Demonstração do Valor Adicionado (DVA): o que é a CPC 09R2 e como funciona?
Demonstração do Valor Adicionado (DVA): o que é a CPC 09R2 e como funciona?
No universo contábil, existem diversos relatórios que ajudam as empresas a entenderem seu desempenho financeiro, permitindo uma análise mais detalhada das operações e a transparência necessária para os stakeholders.
Um desses relatórios importantes é a Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Esse demonstrativo contábil tem ganhado destaque, principalmente em empresas de capital aberto, por proporcionar uma visão clara sobre a geração e distribuição de riqueza da empresa.
Para muitos empresários, o entendimento da DVA e sua importância pode parecer desafiador. No entanto, compreender como ela funciona e quando é obrigatória pode ser um diferencial estratégico para manter a conformidade contábil e garantir a transparência.
No artigo que compartilhamos abaixo, vamos explorar o conceito da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), como ela é calculada e quando é necessária. Se você tem uma empresa ou está considerando abrir capital, continue lendo para entender como a DVA pode impactar suas operações.
O que é Demonstração do Valor Adicionado (DVA)?
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um relatório contábil que mostra quanto de valor uma empresa gerou durante um determinado período e como esse valor foi distribuído entre seus diferentes stakeholders.
A DVA permite uma análise detalhada de como a empresa cria riqueza e como ela redistribui essa riqueza para empregados, governos, acionistas e outros participantes do mercado.
O valor adicionado refere-se à riqueza que a empresa gera a partir de suas operações, além dos custos relacionados às compras de bens e serviços de terceiros. Em outras palavras, a DVA detalha o valor econômico produzido internamente pela empresa, excluindo os valores agregados por fornecedores.
Esse demonstrativo é fundamental para entender o impacto socioeconômico da empresa, visto que ilustra como a riqueza gerada é repartida entre as partes envolvidas: governo (impostos), colaboradores (salários), credores (juros), acionistas (dividendos) e reinvestimentos.
Como funciona a DVA?
A Demonstração do Valor Adicionado é estruturada em duas principais etapas: a geração do valor adicionado e a distribuição desse valor. Para calcular o valor adicionado, as empresas devem primeiro identificar os valores brutos de produção, que incluem as vendas de mercadorias e serviços. Em seguida, os insumos adquiridos de terceiros, como matérias-primas e serviços contratados, são subtraídos, resultando no valor adicionado bruto.
Em resumo, o cálculo do valor adicionado inclui:
- Receitas: provenientes das vendas de produtos e serviços.
- Insumos adquiridos de terceiros: matérias-primas e serviços necessários para a produção, subtraídos das receitas.
- Valor adicionado bruto: o que sobra após a dedução dos insumos.
Após calcular o valor adicionado bruto, é hora de distribuir essa riqueza. Essa distribuição geralmente é feita entre colaboradores (salários e benefícios), governo (impostos), acionistas (dividendos), credores (juros de empréstimos), e a própria empresa (reinvestimentos em capital ou reservas).
Esse demonstrativo ajuda a empresa a monitorar a forma como sua riqueza está sendo repartida e a fazer ajustes, se necessário, para manter o equilíbrio entre as partes interessadas.
Quando a DVA é obrigatória?
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é obrigatória para todas as empresas de capital aberto no Brasil, conforme a Lei 11.638/07. Empresas de capital aberto são aquelas que negociam suas ações no mercado de capitais, ou seja, têm ações listadas em bolsas de valores. Além disso, outras empresas que desejam apresentar maior transparência para investidores e demais stakeholders também podem optar por incluir a DVA em suas demonstrações financeiras, ainda que não seja obrigatório.
A exigência da DVA para empresas de capital aberto reflete a importância de fornecer informações claras e precisas sobre a geração e distribuição de riqueza, permitindo que investidores e analistas possam tomar decisões baseadas em dados sólidos e transparentes.
O relatório DVA pode ser um fator decisivo para que os investidores entendam como a empresa gera valor, como trata seus funcionários e qual o retorno econômico proporcionado aos acionistas. Dessa forma, a inclusão dessa demonstração nas demonstrações financeiras reforça a credibilidade e a transparência da organização.
Dicas para garantir a precisão da DVA
Para garantir que sua Demonstração do Valor Adicionado esteja correta e em conformidade com as normas, é fundamental contar com o suporte de uma equipe especializada. O cálculo da DVA requer precisão e atenção aos detalhes, principalmente na alocação correta das despesas e receitas entre as categorias estabelecidas.
Além disso, a RRK pode ajudar a realizar uma análise minuciosa de seus dados contábeis, assegurando que sua empresa apresente as informações mais confiáveis em suas demonstrações. Contar com um parceiro experiente e qualificado para apoiar o processo de auditoria e relatórios financeiros é essencial para garantir que sua empresa esteja em conformidade com todas as exigências regulatórias.
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Conte com a RRK!
Em resumo, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é uma ferramenta fundamental para medir como a empresa gera e distribui riqueza. Para as empresas de capital aberto, sua inclusão nos relatórios financeiros é obrigatória e, para as demais, pode ser uma maneira de demonstrar transparência e responsabilidade socioeconômica.
Seja para garantir a conformidade regulatória ou para oferecer um retrato preciso da geração de valor da sua empresa, contar com o apoio de especialistas em contabilidade e gestão de ativos é fundamental.
Na RRK Soluções Patrimoniais, estamos prontos para ajudar sua empresa a elaborar a DVA de forma assertiva, garantindo a transparência e conformidade em suas demonstrações financeiras. Entre em contato conosco e descubra como podemos facilitar esse processo para a sua empresa!
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